Artigos de Maurício Castro

Vânia, Virgínia e Leda: Três marxistas brasileiras

Já noutras ocasions tenho escrito neste mesmo espaço algumha resenha dedicada a autores marxistas situados na nossa área lingüística internacional, com um duplo objetivo: recomendar a sua obra polo interesse real dela e, também, lembrar a necessidade de quebrarmos o espaço simbólico que tanto nos fai depender de referentes espanhóis ou do mundo hispano. Incluída aí a maior parte da suposta elite inteletual galega, tantas vezes incapaz de retirar a vista da última moda madrilena.

14 expressons que (nom) só existem em galego

Ao cuidado de Xesús Alonso Montero

Sobre o feitiço do fetichismo (e III)

Enquanto a hegemonia política do capital se sustenta em partes iguais sobre a violência e o consenso, a superaçom do sistema, e nom só do regime concreto que o representa, deverá surgir da transformaçom material da forma capitalista de reproduçom social, culminando a socializaçom produtiva já existente e socializando em igual medida a sua propriedade. Eis o caminho ao socialismo.

Sobre o feitiço do fetichismo (II)

Esperamos que, apesar da brevidade, os apontamentos da primeira parte deste texto tenham ajudado a esclarecer minimamente o mecanismo social do 'fetichismo', um fenómeno tam antigo que mesmo lingüisticamente foi rebatizado no século XVIII em francês a partir de um vocábulo galego ('feitiço' < lat. 'facticius' - 'falso'), com registo no século XV, e cujo referente social na verdade recua muito mais ainda na história das sociedades humanas.

Sobre o feitiço do fetichismo (I)

Algumhas categorias das ciências sociais, por causa do sua vulgarizaçom no discurso de certa esquerda, som vistas como apoios discursivos sem conteúdo real, que pouco acrescentam sobre aquilo que se queria transmitir... isso quando realmente se quer transmitir algumha cousa.

As contradiçons do intérprete Monedero

Tido por ideólogo e consciência crítica radical de Podemos, o professor Juan Carlos Monedero dedicou neste dia 8 de junho o comentário no seu videoblog a fazer de intérprete do candidato Pablo Iglesias, quem leva dias confessando repetidamente o caráter social-democrata da sua candidatura às eleiçons espanholas de 26 de junho.

O que fai falta

Partamos de reconhecer umha evidência: apesar desta profunda crise, a hegemonia reacionária, burguesa e espanhola impom-se hoje na Galiza com mais doses de consenso do que de violência explícita, embora sempre subsista a estrutural. O Estado espanhol e o sistema a que serve mantenhem o nosso povo sob domínio mediante umha já velha e constante cooptaçom da classe dirigente, cujo pacto de integraçom no grande capital espanhol nom foi posto em questom até hoje. Que melhor maneira de garantir a submissom ideológica da maioria do nosso povo?.

Galegos, galegas, cuidado com os falsos amigos!

Esta que parece umha advertência sobre as relaçons interpessoais, é na verdade só um conselho para termos um bom início de ano melhorando o nosso galego.