Artigos de Ramón Varela

O cristianismo contra a ciência

O livro O cristianismo contra a ciência obedece a que se considera que Deus é uma cousa séria e muito relevante para o ser humano e o seu destino e, por outra parte, a religião custa-lhe muito dinheiro aos cidadãos e cumpre examinar se este justificado este gasto. Este tema é tratado polas religiões e pela filosofia, com resultados muito dispares. Consta de cinco capítulos e a temática e as principais conclusões a que chega são as seguintes...

Esmorecimento da nossa toponímia

Uma cultura, para ter futuro, tem que ser um produto vivo e no quea gente viva, um produto que se enriqueça no decurso do tempo com novas contribuições dos membros da comunidade cultural, ao tempo que se desprenda das excrescências, aderências e elementos que deixaram de ser operativos, mas as novas contribuições devem inserir-se no âmbito da mesma cultura e não ser elementos que a distorçam e produçam a alienação cultural e isto refere-se também ao modo de denominar a própria realidade geográfica e social.

Proteger os catalães dos catalães

Quando não se quer fazer-lhe frente aos problemas se lhe dão uma série de voltas e reviravoltas para ver como se apresentam ante os cidadãos medidas que, no fundo se reduzem a repressão pura e dura.

De estatuto catalão a estatuto do PP

O 30/09/2005, o Parlament aprova o novo Estatut com os votos favoráveis de ERC, PSC, CiU e ICV-EUiA e com o não do PP. Em outubro de 2005, o PP de Mariano Rajoy inicia uma cruzada por toda Espanha, na que gastou meio milhão de euros, solicitando assinaturas em contra da reforma do Estatuto de Catalunya, por considerar que é «gravemente prejudicial» para os catalães e para o conjunto dos espanhóis. Ou seja, que uma reforma do Estatut aprovada no Parlament por todos os partidos catalães, salvo o PP, é acunhado de gravemente prejudicial para os catalães por um partido muito minoritário nesta Comunidade, e, ademais, gasta nesta campanha uma quantidade mui notória para combatê-lo, e isto fá-lo um partido que se financiou irregularmente durante décadas, segundo se está a saber agora, o qual pareceria implicar que esse dinheiro para ir em contra dos catalães saiu, em última instância, do peto de todos os espanhóis, como lhe disse no seu momento José Blanco, e por tanto também dos próprios catalães.

Plurinacionalidade do Estado espanhol

Na moção de censura defendida por Unidos Podemos um dos eixos fundamentais foi a plurinacionalidade do Estado espanhol, defendida valentemente por Iglesias. Dizemos valentemente porque sabe que isso o enfrenta ao trio espanholista C’s, PP e PSOE, por esta ordem, que baseiam a sua política na defesa da sagrada unidade da nação espanhola, única e indivisível que aproveitam para esporear em torno a esta ideia aos seus votantes afogueados já em torno a ela durante os quarenta anos do período franquista.

Metamorfose empresarial

Algumas pessoas têm-me repetido que a empresa privada é mais eficiente que a empresa pública e que, por conseguinte, está justificado que os governos privatizem estas últimas em aras da eficiência econômica. Este argumento não difere do de alguns políticos que sentenciam que o Estado é mal empresário. A eficiência econômica é uma variável importante, mas outras, também muito significativas, são o respeito dos direitos e do bem-estar dos trabalhadores e a estabilidade no posto de trabalho. Com objeto de focar melhor a resposta, lembremos alguns dados históricos.

"O medo como instrumento do poder

Os que no decurso da história ostentaram o mando econômico e político sobre a população sempre utilizaram o medo como instrumento para adquirir e/ou consolidar o seu sistema de dominação. Este sistema estendia-se a todas as esferas da existência humana, incluída a religiosa.

A Igreja defensora da cultura na Idade Média?

É uma afirmação recorrente em vários reputados teólogos da nossa terra que a Igreja foi a defensora da cultura na Idade Média, que se Justifica dizendo que a única cultura que havia era a que se fazia nos conventos.