Os políticos espanholistas não têm recato nenhum em distorcer o relato da conquista de América até limites que raiam com o ridículo e que denotam uma falta total de pudor intelectual. Pablo Casado tem afirmado que “a Hispanidade é a etapa mais brilhante da história do homem”. É sintomático que nenhum político o desacreditar publicamente por estas arroutadas totalmente sem sentido, que desautorizam publicamente como um fala barato a quem as pronuncia. É louvável que alguém pretende insuflar ânimos numa cidadania desanimada polos escândalos de corrupção em todos os estamentos da política espanhola, mas isto não se consegue com uma idealização utópica dum passado inventado para consumo interno de incautos e desinformados. Como necessitam este caldo de cultivo para tapar as próprias vergonhas, negam-se a pedir perdão pola comissão dum autêntico genocídio na América.