Por choromicas (http://www.apupos.wordpress.com) | Compostela | 06/05/2014
Xurxo Rodrigues Olveira e Carlos Calvo Varela foram detidos o 15 de
Setembro de 2012 no Parque de Castrelos em Vigo e, após vários dias de
incomunicaçom em dependências policiais, ingressárom em prisom preventiva
em cadeias madrilenhas. Os dous últimos destinos penitenciários dos presos
fôrom Topas (Salamanca) no caso de Carlos e A Lama (Ponte-vedra) no caso
de Xurxo, este último trasladado estranha e inesperadamente a um cárcere
na Galiza em Fevereiro deste mesmo ano.
Hoje na sala de vistas da Audiência Nacional, ao tempo que Carlos Calvo
Varela se defendia das acusaçons colocadas contra ele, certificou-se umha
nova manobra do Estado para reforçar a repressom contra o independentismo
galego. Há poucos momentos assistiu-se a um quid pro quo indignante e
vergonhento. Inadmissível no ético e no veraz. Nele, por suposto benefício
pessoal, alimenta-se a mentira da existência dumha organizaçom terrorista
a operar na Galiza, involucra-se falazmente a terceiros, etc.
Hoje, em quanto se desenvolve umha luita digna por parte dos presos
políticos galegos nas prisions espanholas, enfrentando a dureza
repressiva, a dispersom, as longas condenas, adversidades que os ponhem a
prova dia trâs dia, enquanto as suas defesas letradas continuam
trabalhando para que se revogue essa condena, enquanto a sociedade civil
galega nega a existência dessa suposta organizaçom, incompreensívelmente
Xurxo Rodríguez Olveira entrou no jogo da cloaca, da colaboraçom, dos
pactos com o demo.
As derrotas pessoais, o abandono e mesmo o entreguismo som, no marco das
luitas emancipatórias, excepçons que se dam em todas as latitudes e que
confirmam a regra, e que antes de mais mostram a inteireza e dignidade dos
presos políticos, que contra vento e maré erguem umha barricada feita de
orgulho, lealdade e razom desde a sua cela. É essa barricada de dignidade
a que devemos de proteger desde a coêrencia e a solidaridade.
CEIVAR, organismo popular anti-repressivo
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