Artigos de Ramón Varela

Good-bye Trump

O dia seguinte ao da sua toma de possessão como Presidente doe EEUU de América, o 21/01/2017, escrevi um artigo no Sermos Galiza titulado «Trump: a provocação e o egoísmo exclusivista», no que infelizmente acertei na descrição do que representaria a sua governança. Hoje despedimo-lo com toda alegria porque consideramos que se põe fim, polo menos provisório, a uma etapa negra na história da humanidade e do mesmo planeta no que vivemos.

Declarações do papa Francisco sobre a homossexualidade

O 21/10/2020 os mídia recolhem umas declarações do papa Francisco nas que se mostrou favorável a que possa haver uma lei de uniões civis para os homossexuais. "Os homossexuais têm direito a estar numa família. O que deve haver é uma lei de união civil, dessa maneira estão cobertos legalmente”. Sublinham os meios de comunicação e os comentaristas que, ainda que não fala de matrimônio, é um enorme passo muito valente na posição da igreja, que se contentou até o momento de falar da sua reeducação, e solucionava o problema com exercícios espirituais.

Os soberanos de facto no Estado espanhol

soberania é o poder de decisão derradeiro e definitivo. É soberano aquele que manda em última instância sobre os demais poderes. Historicamente o soberano era o monarca, como por exemplo, nas monarquias tradicionais e nas monarquias absolutas.

Outro esperpento na justiça

Alguns titulares dos jornais da cova mediática madrilenha põem o grito no céu polas declarações do tenente fiscal do Tribunal Supremo Luis Navajas nas que critica a alguns dos seus companheiros trás assinar o informe no que se exclui de toda responsabilidade ao governo de Pedro Sánchez pola gestão da pandemia. Alguns viram com maus olhos que este fiscal não se atrevesse a defender o início dum procedimento judicial contra o governo do PSOE-IP, e chegaram a qualificá-lo como um fiscal do governo.

Apoio ao emérito

O 18/08/2020 mais de 70 ex-ministros e altos cargos do PP, PSOE e UCD, assinaram um manifesto de apoio ao rei emérito, defendendo a sua presunção de inocência e lembrando o seu legado nestes quarenta anos de democracia, a “etapa mais frutífera que conheceu Espanha na época contemporânea”, como se o progresso dum país dependesse duma pessoa, e, sobre todo, duma pessoa que não governa.

Fidelidade ao pacto constitucional

No mês 08/2020 o chefe do Governo espanhol, Pedro Sánchez, reafirmou-se como um integrista do pacto constitucional, incluída nele a monarquia, para a que demanda fidelidade. «Somos leais à Constituição; a toda, de princípio a fim. E defenderemo-la à duras e às maduras». Mas que é e que implicações tem este pacto constitucional?

Adaptação à realidade

Uma notícia publicada faz uns dias nos jornais dizia: «O Governo avança cara a neutralidade religiosa do Estado», mas em realidade o único que fez o Governo social-podemita, que não é pouco, é manifestar a sua vontade de adaptar-se à realidade social, que sofreu um câmbio profundo no seu pensamento e atitude religiosa no século XX, e muito especialmente a partir do seu último terço.

Autopromoção da monarquia

Um pergunta-se que tem que passar num país para que se ponha couto aos desmandos duma monarquia corrupta desde o mesmo início do reinado do rei emérito e com uns índices de popularidade baixíssimos? Por que os partidos políticos do 155 querem ter atenazada à cidadania negando-lhe o direito a pronunciar-se sobre a chefia do Estado para que decidam se querem ou não estar regidos por uma família à que a Espanha atual lhe deve a sua decadência histórica e que já foi despedida por duas vezes polo povo espanhol?