Artigos de Maurício Castro

Greve, folga ou tanto tem?

Nom é a partir de discussons e argumentos filológicos que se legitima ou impom um critério na padronizaçom de qualquer língua em posiçom subsidiária, como a que a nossa ocupa em relaçom ao espanhol. Existem numerosíssimos casos no mundo semelhantes ao galego que assim o certificam.

De volta ao Wall Street de Oliver Stone

Está para ser estreada nos cinemas galegos -em espanhol, como sempre- a segunda parte de um dos filmes de culto dos 80.

Força, Holanda!

Sim, de acordo, diria o mesmo se em lugar da Holanda fosse o Japom, Uruguai ou Ghana. Até poderia dizê-lo com mais simpatia se se tratasse da mais modesta selecçom africana, ou das irmás de língua Portugal e Brasil. Porém, no caso que nos ocupa, o fundamental é para mim que perda Espanha.

Pistolas no peito?

Benigno López, nomeado “Valedor do Povo” graças os votos dos três partidos institucionais (PP, PSOE e BNG), saiu novamente em defesa do espanhol e da sagrada unidade de Espanha perante a reclamaçom de direitos para os galegofalantes realizada por representantes do BNG no Parlamento autonómico. O "Valedor" acusou mesmo o BNG de pretender colocar "pistolas no peito" para impor o galego (sic).

Castelao, Góngora e Rosa Díez

De grande interesse consideramos a sentença televisiva da ultra Rosa Díez, politicamente formada e posteriormente saída do PSOE, numha entrevista recente com Iñaki Gabilondo. Quem isto lê já sabe que nos referimos ao momento em que, querendo definir "numha só palavra" o presidente espanhol, lhe aplicou o adjectivo "gallego"; explicando, isso sim, que o dizia "no sentido mais pejorativo do termo".

Algumhas dicas para melhorarmos o galego escrito

Quando, há vinte ou trinta anos, os poucos meios de comunicaçom existentes de prática escrita galega escreviam num galego precário e assistemático, inçado de espanholismos, existia umha compreensom tam generalizada como justificada. Era esse um mal que se estendia a associaçons, partidos, sindicatos e todo o tipo de entidades que, contra vento e maré, utilizavam sempre o galego.

Umha greve "de corte nacionalista"?

Umha das “acusaçons” do presidente da Junta à maioritária greve do ensino deste 21 de Janeiro foi a de ser, literalmente, “de corte nacionalista”. Deixemos de parte a escassa autoridade de umha acusaçom feita polo encarregado de aplicar na Galiza a doutrina nacionalista espanhola, teorizada e actualizada, nos últimos anos, pola Fundación para el Análisis y los Estudios Sociales (FAES).